Os ruídos são distúbios de audição caracterizados por perda progressiva da capacidade de distinguir sons de frequência mais alta. A sua acção fisiopatológica baseia-se, nomeadamente, na proliferação da matriz extra-celular, tecido de protecção e suporte das células, através do aumento de deposição de fibras de colagénio, sendo que o grau das lesões provocadas é directamente proporcional ao factor amplitude, tempo de exposição e susceptibilidade individual ao ruído/vibração. As consequências lesivas que esta agressão acústica provoca sobre vários sistemas e órgãos, para além do sistema auditivo, são hoje um problema de saúde pública.

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